De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Professor pede apoio de deputados para mais escolas de educação indígena
05/04/2017
Fonte: A Crítica acrítica.net
No dia que marca a I Marcha Nacional pela Educação Indígena, a convite do deputado estadual João Grandão, o professor dr. Antonio Carlos Seizer da Silva, da etnia Terena, subiu à tribuna durante sessão ordinária desta quarta-feira (5/4) para pedir apoio da Assembleia Legislativa para a construção de mais escolas voltadas ao ensino diferenciado aos índios.
O professor disse que a educação diferenciada consiste em respeito às diversidades das culturas de cada etnia indígena, por exemplo, com professores especializados e/ou indígenas e ensino bilíngue. "Em escolas não indígenas é difícil lidar com o preconceito. Somos mais de 80 mil indígenas no Estado e contamos apenas com 15 escolas estaduais de Ensino Médio e 56 municipais de Ensino Fundamental. Nos falta EJA [Educação de Jovens e Adultos] para quem quer voltar a estudar. Precisaríamos de pelo menos o dobro de unidades de ensino", calcula Antonio Carlos, que falou em nome do Movimento Indígena do Brasil e dos Fóruns Nacional e Estadual de Educação Escolar Indígena.
De acordo com o Fórum Estadual, Mato Grosso do Sul é o segundo estado no país com maior população indígena, abrigando oito etnias - Atikum, Guarani, Guató, Kadiwéu, Kaiowá, Kinikinau, Ofayé, Terena. As escolas que as aldeias dispõem são, segundo o professor, de precária infraestrutura e os indígenas em situação de acampamento (decorrente de conflitos rurais) estão sem acesso a estudo.
"Hoje estamos promovendo a 1ª Marcha pela Educação Indígena. Um dia de reflexão. Convido os deputados a prestigiarem nossos eventos e conferir nosso poder de protagonismo e autonomia indígena. Não queremos ser mais uma voz sozinha, mas conjuntamente com vocês podemos fazer a diferença", finalizou Antonio Carlos.
O professor disse que a educação diferenciada consiste em respeito às diversidades das culturas de cada etnia indígena, por exemplo, com professores especializados e/ou indígenas e ensino bilíngue. "Em escolas não indígenas é difícil lidar com o preconceito. Somos mais de 80 mil indígenas no Estado e contamos apenas com 15 escolas estaduais de Ensino Médio e 56 municipais de Ensino Fundamental. Nos falta EJA [Educação de Jovens e Adultos] para quem quer voltar a estudar. Precisaríamos de pelo menos o dobro de unidades de ensino", calcula Antonio Carlos, que falou em nome do Movimento Indígena do Brasil e dos Fóruns Nacional e Estadual de Educação Escolar Indígena.
De acordo com o Fórum Estadual, Mato Grosso do Sul é o segundo estado no país com maior população indígena, abrigando oito etnias - Atikum, Guarani, Guató, Kadiwéu, Kaiowá, Kinikinau, Ofayé, Terena. As escolas que as aldeias dispõem são, segundo o professor, de precária infraestrutura e os indígenas em situação de acampamento (decorrente de conflitos rurais) estão sem acesso a estudo.
"Hoje estamos promovendo a 1ª Marcha pela Educação Indígena. Um dia de reflexão. Convido os deputados a prestigiarem nossos eventos e conferir nosso poder de protagonismo e autonomia indígena. Não queremos ser mais uma voz sozinha, mas conjuntamente com vocês podemos fazer a diferença", finalizou Antonio Carlos.
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