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Povos isolados: Eventos na ONU reforçam urgência na proteção de indígenas em toda a América do Sul
25/04/2025
Fonte: O Globo - https://oglobo.globo.com/
Povos isolados: Eventos na ONU reforçam urgência na proteção de indígenas em toda a América do Sul
Levantamento obtido pelo GLOBO junto ao GTI PIACI aponta para a existência, em todo o continente, de 188 registros de povos isolados, dos quais apenas 60 foram oficialmente reconhecidos pelos Estados
25/04/2025
Daniel Biasetto
Ao menos dois eventos paralelos voltaram suas atenções aos direitos e proteção aos povos em isolamento voluntário da Amazônia e no Gran Chaco, na sede da ONU, em Nova York, durante a 24ª Sessão do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas (UNPFII).
O primeiro deles, realizado nesta quarta-feira, promovido pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), abordou a vulnerabilidade extrema desses que são considerados os grupos humanos mais ameaçados do planeta ("Povos Indígenas em Isolamento Voluntário: a Necessidade Urgente de Medidas de Proteção em Meio às Ameaças de Extermínio em Curso na Amazônia").
O segundo, nesta sexta-feira, a partir das 11h (horário de Brasília), capitaneado pelo Grupo de Trabalho Internacional para a Proteção dos Povos Indígenas em Isoalmento e de Recente Contato (GTI PIACI, na sigla em espanhol), apresentou o Relatório Regional de Metodologias com objetivo de criar um espaço de diálogo entre representantes indígenas, organismos internacionais, Estados e sociedade civil para discutir estratégias de implementação das recomendações do relatório e assim fortalecer os compromissos com o reconhecimento da existência desses grupos na América do Sul.
Levantamento obtido pelo GLOBO junto ao GTI PIACI aponta para a existência, em toda a América do Sul, de 188 registros de povos isolados, dos quais apenas 60 foram oficialmente reconhecidos pelos Estados, restando pelo menos 128 registros sem reconhecimento. Essa situação implica que uma parte majoritária (cerca de 70%) dos povos em isolamento no continente tenha sua existência legal negada - e, portanto, também seus direitos.
Consultor Regional do GTI PIACI, o indigenista Antenor Vaz fez na ONU a apresentação do relatório que cobra e sugere, entre outras medidas, o fortalecimento dos padrões internacionais e a consolidação dos protocolos e práticas metodológicas na região para a localização e confirmação desses grupos.
- O Informe Regional de Metodologia (IRM) resgata dos Estados, das organizações e povos indígenas e da sociedade civil de sete países da América do Sul, as experiências de promoção, proteção, "convivência" e reconhecimento da existência dos Povos Indígena em isolamento. São experiências milenares, amalgamadas com os diversos ramos da ciência ocidental para apresentar princípios e diretrizes que contribuam para a formulação de metodologias de reconhecimento da existência de um determinado povo indígena em isolamento, num determinado território e contexto - afirma Vaz.
Na América do Sul, os marcos normativos para a proteção desses povos variam significativamente de um país para outro, mas compartilham uma constante: o reconhecimento limitado e a ausência de procedimentos e implementação de iniciativas claras de promoção e proteção de direitos para os povos isolados.
O relatório conta com a participação de 47 especialistas, 16 organizações indígenas e aliadas de sete países sul-americanos (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela) e mais de 80 entrevistas. Nele, são reunidas e analisadas as normativas vigentes na região, oferecendo ferramentas metodológicas, princípios e diretrizes que podem ser adotadas pelos Estados e pelas organizações da sociedade civil, com o objetivo de fortalecer os mecanismos de identificação dos povos isolados e de seus territórios.
Na América do Sul, os marcos normativos para a proteção desses povos variam significativamente de um país para outro, mas compartilham uma constante: o reconhecimento limitado e a ausência de procedimentos e implementação de iniciativas claras de promoção e proteção de direitos para os povos isolados.
O relatório conta com a participação de 47 especialistas, 16 organizações indígenas e aliadas de sete países sul-americanos (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela) e mais de 80 entrevistas. Nele, são reunidas e analisadas as normativas vigentes na região, oferecendo ferramentas metodológicas, princípios e diretrizes que podem ser adotadas pelos Estados e pelas organizações da sociedade civil, com o objetivo de fortalecer os mecanismos de identificação dos povos isolados e de seus territórios.
https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/04/25/povos-isolados-eventos-na-onu-reforcam-urgencia-na-protecao-de-indigenas-em-toda-a-america-do-sul.ghtml
Levantamento obtido pelo GLOBO junto ao GTI PIACI aponta para a existência, em todo o continente, de 188 registros de povos isolados, dos quais apenas 60 foram oficialmente reconhecidos pelos Estados
25/04/2025
Daniel Biasetto
Ao menos dois eventos paralelos voltaram suas atenções aos direitos e proteção aos povos em isolamento voluntário da Amazônia e no Gran Chaco, na sede da ONU, em Nova York, durante a 24ª Sessão do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas (UNPFII).
O primeiro deles, realizado nesta quarta-feira, promovido pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), abordou a vulnerabilidade extrema desses que são considerados os grupos humanos mais ameaçados do planeta ("Povos Indígenas em Isolamento Voluntário: a Necessidade Urgente de Medidas de Proteção em Meio às Ameaças de Extermínio em Curso na Amazônia").
O segundo, nesta sexta-feira, a partir das 11h (horário de Brasília), capitaneado pelo Grupo de Trabalho Internacional para a Proteção dos Povos Indígenas em Isoalmento e de Recente Contato (GTI PIACI, na sigla em espanhol), apresentou o Relatório Regional de Metodologias com objetivo de criar um espaço de diálogo entre representantes indígenas, organismos internacionais, Estados e sociedade civil para discutir estratégias de implementação das recomendações do relatório e assim fortalecer os compromissos com o reconhecimento da existência desses grupos na América do Sul.
Levantamento obtido pelo GLOBO junto ao GTI PIACI aponta para a existência, em toda a América do Sul, de 188 registros de povos isolados, dos quais apenas 60 foram oficialmente reconhecidos pelos Estados, restando pelo menos 128 registros sem reconhecimento. Essa situação implica que uma parte majoritária (cerca de 70%) dos povos em isolamento no continente tenha sua existência legal negada - e, portanto, também seus direitos.
Consultor Regional do GTI PIACI, o indigenista Antenor Vaz fez na ONU a apresentação do relatório que cobra e sugere, entre outras medidas, o fortalecimento dos padrões internacionais e a consolidação dos protocolos e práticas metodológicas na região para a localização e confirmação desses grupos.
- O Informe Regional de Metodologia (IRM) resgata dos Estados, das organizações e povos indígenas e da sociedade civil de sete países da América do Sul, as experiências de promoção, proteção, "convivência" e reconhecimento da existência dos Povos Indígena em isolamento. São experiências milenares, amalgamadas com os diversos ramos da ciência ocidental para apresentar princípios e diretrizes que contribuam para a formulação de metodologias de reconhecimento da existência de um determinado povo indígena em isolamento, num determinado território e contexto - afirma Vaz.
Na América do Sul, os marcos normativos para a proteção desses povos variam significativamente de um país para outro, mas compartilham uma constante: o reconhecimento limitado e a ausência de procedimentos e implementação de iniciativas claras de promoção e proteção de direitos para os povos isolados.
O relatório conta com a participação de 47 especialistas, 16 organizações indígenas e aliadas de sete países sul-americanos (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela) e mais de 80 entrevistas. Nele, são reunidas e analisadas as normativas vigentes na região, oferecendo ferramentas metodológicas, princípios e diretrizes que podem ser adotadas pelos Estados e pelas organizações da sociedade civil, com o objetivo de fortalecer os mecanismos de identificação dos povos isolados e de seus territórios.
Na América do Sul, os marcos normativos para a proteção desses povos variam significativamente de um país para outro, mas compartilham uma constante: o reconhecimento limitado e a ausência de procedimentos e implementação de iniciativas claras de promoção e proteção de direitos para os povos isolados.
O relatório conta com a participação de 47 especialistas, 16 organizações indígenas e aliadas de sete países sul-americanos (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela) e mais de 80 entrevistas. Nele, são reunidas e analisadas as normativas vigentes na região, oferecendo ferramentas metodológicas, princípios e diretrizes que podem ser adotadas pelos Estados e pelas organizações da sociedade civil, com o objetivo de fortalecer os mecanismos de identificação dos povos isolados e de seus territórios.
https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/04/25/povos-isolados-eventos-na-onu-reforcam-urgencia-na-protecao-de-indigenas-em-toda-a-america-do-sul.ghtml
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