De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Desfecho positivo
03/02/2010
Fonte: O Globo, Opinião, p. 6
Desfecho positivo
A licença prévia para a hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, representa um passo à frente na polêmica questão "geração de energia versus preservação do ambiente". Como está totalmente descartada a hipótese de o país não investir na expansão do seu parque instalado, a opção às hidrelétricas seriam usinas térmicas, muitas das quais programadas para queimar óleo.
Dificultar o licenciamento de hidrelétricas, como vinha acontecendo, é, antes de mais nada, um contrassenso, considerando-se os compromissos que o próprio país assumiu para reduzir emissões de gases apontados como causadores do efeito estufa. E, no caso do Brasil, diante do potencial hidráulico existente, trata-se também de uma irracionalidade econômica, pois a geração hidrelétrica é, além de mais limpa, a de mais baixo custo.
Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo. O projeto foi concebido aproveitando-se basicamente a área que o rio Xingu já inunda no período da cheia. Moradores de núcleos urbanos em Altamira que serão retirados vivem hoje em locais inadequados, sujeitos a riscos.
Grandes empreendimentos de infraestrutura precisam atender no Brasil, há algum tempo, a exigências de compensação ambiental. E a essas exigências, obrigatórias por lei, quase sempre se soma uma série de outras, de âmbito local. Ainda que não tenham relação direta com o empreendimento e acabem onerando o investimento, os projetos passaram a embutir esse custo adicional no seu planejamento. Vale pagar o preço, porque a alternativa seria mais cara: não ter energia.
A obra de Belo Monte poderá ser feita aproveitando-se todo o aprendizado que a engenharia acumulou nos últimos anos na construção de hidrelétricas na região amazônica, evitando-se erros e abreviando-se eventuais transtornos a localidades próximas.
A energia que Belo Monte deve assegurar (4,5 mil megawatts, de uma potência total de 11,3 mil MW) pode viabilizar, na região, várias atividades dependentes de um fornecimento contínuo, e de fontes não distantes. Empreendimentos como esses é que sustentarão o ciclo de expansão previsto para a economia brasileira nos próximos anos.
O Globo, 03/02/2010, Opinião, p. 6
A licença prévia para a hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, representa um passo à frente na polêmica questão "geração de energia versus preservação do ambiente". Como está totalmente descartada a hipótese de o país não investir na expansão do seu parque instalado, a opção às hidrelétricas seriam usinas térmicas, muitas das quais programadas para queimar óleo.
Dificultar o licenciamento de hidrelétricas, como vinha acontecendo, é, antes de mais nada, um contrassenso, considerando-se os compromissos que o próprio país assumiu para reduzir emissões de gases apontados como causadores do efeito estufa. E, no caso do Brasil, diante do potencial hidráulico existente, trata-se também de uma irracionalidade econômica, pois a geração hidrelétrica é, além de mais limpa, a de mais baixo custo.
Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo. O projeto foi concebido aproveitando-se basicamente a área que o rio Xingu já inunda no período da cheia. Moradores de núcleos urbanos em Altamira que serão retirados vivem hoje em locais inadequados, sujeitos a riscos.
Grandes empreendimentos de infraestrutura precisam atender no Brasil, há algum tempo, a exigências de compensação ambiental. E a essas exigências, obrigatórias por lei, quase sempre se soma uma série de outras, de âmbito local. Ainda que não tenham relação direta com o empreendimento e acabem onerando o investimento, os projetos passaram a embutir esse custo adicional no seu planejamento. Vale pagar o preço, porque a alternativa seria mais cara: não ter energia.
A obra de Belo Monte poderá ser feita aproveitando-se todo o aprendizado que a engenharia acumulou nos últimos anos na construção de hidrelétricas na região amazônica, evitando-se erros e abreviando-se eventuais transtornos a localidades próximas.
A energia que Belo Monte deve assegurar (4,5 mil megawatts, de uma potência total de 11,3 mil MW) pode viabilizar, na região, várias atividades dependentes de um fornecimento contínuo, e de fontes não distantes. Empreendimentos como esses é que sustentarão o ciclo de expansão previsto para a economia brasileira nos próximos anos.
O Globo, 03/02/2010, Opinião, p. 6
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