De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Invasões no MS incluem paraguaios
08/01/2004
Fonte: O Globo, O País, p. 8
Invasões no MS incluem paraguaios
Paulo Yafusso
Especial para O GLOBO
CAMPO GRANDE. Mais duas propriedades rurais em Japorã, no extremo Sul de Mato Grosso do Sul, foram invadidas na madrugada de ontem por índios da etnia guarani-caiová, elevando para oito o total de áreas ocupadas em menos de 20 dias. O administrador da Funai em Amambaí, Willian Rodrigues, afirmou ter informações de que guaranis do Paraguai estariam atravessando a fronteira para se juntar aos brasileiros.
Os chefes das invasões dizem que não deixarão as áreas nem que a Justiça conceda a reintegração de posse aos fazendeiros. Eles querem anexar as áreas invadidas ao território indígena já reconhecido pela Funai.
- Despejo, nem pensar. Vamos reagir - disse o cacique Ambrósio Fernandes.
Invasores esperam indigenista para negociar
A expectativa dos invasores era de que o indigenista da Funai Cláudio Romero chegasse ontem à região para negociar. Mas a Funai informou que ele não irá mais à região e que, até sexta-feira, outro técnico será escolhido para a missão.
A decisão preocupa o administrador da Funai. É que, segundo ele, Romero desfruta da confiança dos guarani-caiová, por ter colaborado na solução de outros conflitos indígenas em Mato Grosso do Sul.
- A área de conflito virou um barril de pólvora e a situação pode se complicar ainda mais. A Funai não tem condições de atuar em situações como essa. Não temos pessoal preparado para isso - disse Rodrigues.
Os donos das propriedades invadidas estão concentrados na cidade de Iguatemi, próximo a Japorã. Já os funcionários das fazendas estão sendo alojados em barracões na cidade, já que não existem casas suficientes para serem alugados.
O Globo, 08/01/2004, O País, p. 8
Paulo Yafusso
Especial para O GLOBO
CAMPO GRANDE. Mais duas propriedades rurais em Japorã, no extremo Sul de Mato Grosso do Sul, foram invadidas na madrugada de ontem por índios da etnia guarani-caiová, elevando para oito o total de áreas ocupadas em menos de 20 dias. O administrador da Funai em Amambaí, Willian Rodrigues, afirmou ter informações de que guaranis do Paraguai estariam atravessando a fronteira para se juntar aos brasileiros.
Os chefes das invasões dizem que não deixarão as áreas nem que a Justiça conceda a reintegração de posse aos fazendeiros. Eles querem anexar as áreas invadidas ao território indígena já reconhecido pela Funai.
- Despejo, nem pensar. Vamos reagir - disse o cacique Ambrósio Fernandes.
Invasores esperam indigenista para negociar
A expectativa dos invasores era de que o indigenista da Funai Cláudio Romero chegasse ontem à região para negociar. Mas a Funai informou que ele não irá mais à região e que, até sexta-feira, outro técnico será escolhido para a missão.
A decisão preocupa o administrador da Funai. É que, segundo ele, Romero desfruta da confiança dos guarani-caiová, por ter colaborado na solução de outros conflitos indígenas em Mato Grosso do Sul.
- A área de conflito virou um barril de pólvora e a situação pode se complicar ainda mais. A Funai não tem condições de atuar em situações como essa. Não temos pessoal preparado para isso - disse Rodrigues.
Os donos das propriedades invadidas estão concentrados na cidade de Iguatemi, próximo a Japorã. Já os funcionários das fazendas estão sendo alojados em barracões na cidade, já que não existem casas suficientes para serem alugados.
O Globo, 08/01/2004, O País, p. 8
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