De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
PF investiga morte de trabalhador em área de ataque armado que matou indígena em MS
17/11/2025
Autor: Por Mirian Machado, José Câmara, g1 MS
Fonte: G1 - https://g1.globo.com
Testemunhas afirmam que o trabalhador teria sido vítima de um acidente de trabalho, mas a informação ainda não é confirmada.
A Polícia Federal investiga a morte de um trabalhador de uma fazenda na região onde, no domingo (16), também foi registrado um ataque armado contra a comunidade Guarani-Kaiowá, em Iguatemi, no sul de Mato Grosso do Sul. A PF destaca que ainda não é possível afirmar se a morte do trabalhador tem relação com o conflito, e que todas as circunstâncias estão sendo apuradas.
Segundo o órgão, apenas após os laudos do Instituto Médico Legal (IML) será possível determinar oficialmente a causa da morte. Testemunhas afirmam que o trabalhador teria sido vítima de um acidente de trabalho, mas a informação ainda não é confirmada.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que houve duas mortes registradas na mesma região e data. Um indígena foi preso em flagrante.
Ataque armado na área indígena
O ataque contra a Terra Indígena Iguatemipeguá I resultou na morte de Vicente Fernandes Vilhalva, de 36 anos, indígena Guarani Kaiowá, e deixou outros quatro feridos. Segundo a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), cerca de 20 homens vindos de uma fazenda cercaram a área, destruíram barracos e efetuaram disparos prolongados.
A Funai afirma que esse é o quarto episódio semelhante desde 3 de novembro, dentro de um cenário de tensão fundiária envolvendo retomadas de áreas tradicionalmente ocupadas pelos povos Guarani e Kaiowá. O corpo de Vicente foi encaminhado ao IML para os procedimentos legais.
Região vive disputa territorial
A Terra Indígena Iguatemipeguá I foi delimitada em 2013, com cerca de 41,5 mil hectares. Em outubro, a comunidade voltou a ocupar parte da Fazenda Cachoeira, e desde 2015 mantém retomada também na Fazenda Cambará. As áreas estão no centro de disputas com proprietários rurais.
O Ministério da Justiça informou que a Força Nacional de Segurança Pública segue na região para reforçar a proteção. As equipes estaduais prestam apoio às forças federais, mas a Polícia Militar não realiza segurança ostensiva na área devido à decisão judicial.
O governo federal acompanha o caso por meio da Funai e do Ministério dos Povos Indígenas, que acionaram órgãos de segurança e monitoram o cenário para evitar novos ataques. A ministra Sonia Guajajara afirmou que o episódio ocorre em meio à defesa territorial dos povos indígenas e reforçou a importância do avanço na demarcação.
Investigação continua
A Polícia Federal conduz duas apurações paralelas:
o ataque armado contra a comunidade indígena;
a morte do trabalhador rural, cuja causa ainda é desconhecida.
As conclusões dependem dos laudos periciais e de depoimentos que ainda estão sendo coletados.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/11/17/pf-investiga-morte-de-trabalhador-rural-em-area-de-tensao-indigena-em-iguatemi.ghtml
A Polícia Federal investiga a morte de um trabalhador de uma fazenda na região onde, no domingo (16), também foi registrado um ataque armado contra a comunidade Guarani-Kaiowá, em Iguatemi, no sul de Mato Grosso do Sul. A PF destaca que ainda não é possível afirmar se a morte do trabalhador tem relação com o conflito, e que todas as circunstâncias estão sendo apuradas.
Segundo o órgão, apenas após os laudos do Instituto Médico Legal (IML) será possível determinar oficialmente a causa da morte. Testemunhas afirmam que o trabalhador teria sido vítima de um acidente de trabalho, mas a informação ainda não é confirmada.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que houve duas mortes registradas na mesma região e data. Um indígena foi preso em flagrante.
Ataque armado na área indígena
O ataque contra a Terra Indígena Iguatemipeguá I resultou na morte de Vicente Fernandes Vilhalva, de 36 anos, indígena Guarani Kaiowá, e deixou outros quatro feridos. Segundo a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), cerca de 20 homens vindos de uma fazenda cercaram a área, destruíram barracos e efetuaram disparos prolongados.
A Funai afirma que esse é o quarto episódio semelhante desde 3 de novembro, dentro de um cenário de tensão fundiária envolvendo retomadas de áreas tradicionalmente ocupadas pelos povos Guarani e Kaiowá. O corpo de Vicente foi encaminhado ao IML para os procedimentos legais.
Região vive disputa territorial
A Terra Indígena Iguatemipeguá I foi delimitada em 2013, com cerca de 41,5 mil hectares. Em outubro, a comunidade voltou a ocupar parte da Fazenda Cachoeira, e desde 2015 mantém retomada também na Fazenda Cambará. As áreas estão no centro de disputas com proprietários rurais.
O Ministério da Justiça informou que a Força Nacional de Segurança Pública segue na região para reforçar a proteção. As equipes estaduais prestam apoio às forças federais, mas a Polícia Militar não realiza segurança ostensiva na área devido à decisão judicial.
O governo federal acompanha o caso por meio da Funai e do Ministério dos Povos Indígenas, que acionaram órgãos de segurança e monitoram o cenário para evitar novos ataques. A ministra Sonia Guajajara afirmou que o episódio ocorre em meio à defesa territorial dos povos indígenas e reforçou a importância do avanço na demarcação.
Investigação continua
A Polícia Federal conduz duas apurações paralelas:
o ataque armado contra a comunidade indígena;
a morte do trabalhador rural, cuja causa ainda é desconhecida.
As conclusões dependem dos laudos periciais e de depoimentos que ainda estão sendo coletados.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/11/17/pf-investiga-morte-de-trabalhador-rural-em-area-de-tensao-indigena-em-iguatemi.ghtml
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.