De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Conheça a Dança do Turé: símbolo da identidade indígena do Amapá
08/09/2022
Fonte: Funai - gov.br/funai
Um dos principais símbolos da identidade de comunidades indígenas do Vale do Rio Uaçá, a Dança do Turé é uma expressão cultural e religiosa das etnias Galibi do Oiapoque, Galibi-Marworno, Karipuna e Palikur distribuídas em aldeias do município do Oiapoque, extremo norte do Amapá. Tradicionalmente, a celebração é realizada na época da abertura das roças e início do plantio, entre os meses de setembro e novembro.
Organizada pelos antigos pajés, a celebração serve para a comunidade indígena retribuir a cura de doenças e agradecer pela produção de alimentos que se inicia. Durante a preparação da Dança do Turé, os indígenas utilizam a plumária e a pintura corporal como elementos estéticos e simbólicos da manifestação ritual. Na celebração, os adultos consomem o caxixi, um tipo de bebida artesanal à base de mandioca sempre preparado pelas mulheres indígenas.
Com uma população de 1,9 mil pessoas distribuída em quatro aldeias, a comunidade da etnia Karipuna é a maior da região a celebrar a Dança do Turé. A religiosidade do grupo indígena se relaciona com santos da Igreja Católica e com seres sobrenaturais chamados de Karuãna. Na cosmologia da etnia Galibi-Marworno, eles são considerados espíritos que auxiliam os pajés nos rituais de cura. A população Galibi-Marworno chega a 1,6 mil indígenas distribuídos em três aldeias na bacia do Rio Uaçá.
O convívio entre a religiosidade não-indígena e as práticas da cosmologia tradicional representada na Dança do Turé também é encontrado em algumas aldeias da etnia Palikur que adotaram o pentecostalismo. Cerca de 800 pessoas pertencem a essa etnia. Provenientes da Guiana Francesa, os Galibi do Oiapoque celebram a Dança do Turé em comemoração ao cultivo familiar de produtos como mandioca, cará, batata e milho. No Amapá vivem aproximadamente 100 indígenas da etnia. Já os cerca de 3 mil Galibi do Oiapoque que vivem na Guiana se autodenominam Kaliña.
Assessoria de Comunicação / Funai
Categoria
Cultura, Artes, História e Esportes
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2022-02/conheca-a-danca-do-ture-simbolo-da-identidade-indigena-do-amapa
Organizada pelos antigos pajés, a celebração serve para a comunidade indígena retribuir a cura de doenças e agradecer pela produção de alimentos que se inicia. Durante a preparação da Dança do Turé, os indígenas utilizam a plumária e a pintura corporal como elementos estéticos e simbólicos da manifestação ritual. Na celebração, os adultos consomem o caxixi, um tipo de bebida artesanal à base de mandioca sempre preparado pelas mulheres indígenas.
Com uma população de 1,9 mil pessoas distribuída em quatro aldeias, a comunidade da etnia Karipuna é a maior da região a celebrar a Dança do Turé. A religiosidade do grupo indígena se relaciona com santos da Igreja Católica e com seres sobrenaturais chamados de Karuãna. Na cosmologia da etnia Galibi-Marworno, eles são considerados espíritos que auxiliam os pajés nos rituais de cura. A população Galibi-Marworno chega a 1,6 mil indígenas distribuídos em três aldeias na bacia do Rio Uaçá.
O convívio entre a religiosidade não-indígena e as práticas da cosmologia tradicional representada na Dança do Turé também é encontrado em algumas aldeias da etnia Palikur que adotaram o pentecostalismo. Cerca de 800 pessoas pertencem a essa etnia. Provenientes da Guiana Francesa, os Galibi do Oiapoque celebram a Dança do Turé em comemoração ao cultivo familiar de produtos como mandioca, cará, batata e milho. No Amapá vivem aproximadamente 100 indígenas da etnia. Já os cerca de 3 mil Galibi do Oiapoque que vivem na Guiana se autodenominam Kaliña.
Assessoria de Comunicação / Funai
Categoria
Cultura, Artes, História e Esportes
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2022-02/conheca-a-danca-do-ture-simbolo-da-identidade-indigena-do-amapa
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