De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Indígena Umutina se torna cacique por ter se consagrado a melhor atiradora de arco e flecha
10/11/2011
Fonte: Funai - http://www.funai.gov.br/
A indígena Creuza Assoripa Umutina, é a primeira mulher indígena a ocupar o posto de cacique numa aldeia no Brasil. Uma mulher valente e determinada, com o sonho de trazer melhorias para seu povo, conquistou o respeito e admiração por ter se consagrado a melhor atiradora de arco e flecha. A fama refletiu-se em votos nas urnas de um processo eleitoral que a elegeu em 2004, primeira mulher a ocupar o mais alto posto da aldeia, até então só ocupado por homens.
Segundo a Cacique Creuza, o primeiro título recebido como a melhor atiradora indígena de arco e flecha - atividade tradicionalmente ligada ao sexo masculino, foi em 1988 , quando ela participou de um torneio na Chapada dos Guimarães (MT), competindo com índios e não índios. "O alvo era um peixe, eu podia fazer cinco tiros e fiz a maior soma de acertos na área do alvo", conta.
Ao substituir o ex-cacique Valdomiro Kalumizore, seu maior ídolo e incentivador para o esporte e para a política, Creuza logo começou sua luta em favor da comunidade. Em sete anos de liderança, a cacique conseguiu trazer muitos benefícios para a aldeia. Conseguiu levar energia elétrica, garantiu à única escola de ensino médio com professores indígenas e com 20 computadores ligados à internet. Creusa também conseguiu melhorar a área de saúde. Uma parceria com a Funasa garantiu atendimento médico in loco.
Creuza Umutina explica que para desempenhar a função de cacique, é preciso ter determinação e muita coragem, para enfrentar os problemas do cotidiano e lutar pelos interesses do seu povo. " Eu sei qual é o meu papel na comunidade, por isso, eu encaro os desafios de frente e não desanimo".
Ela ainda explica que o apoio das instituições é fundamental para se obter resultados positivos. "Eu não posso fazer nada sozinha, eu conto com a ajuda dos parceiros envolvidos com a política indigenista, e a Fundação Nacional do Índio (Funai), é uma instituição com quem eu posso contar, ela confia no meu trabalho e na medida do possível ela tem sempre nos atendido", declara a cacique.
O esporte fez toda a diferença na vida desta mulher guerreira. "O esporte mudou minha vida, me trouxe respeito e dignidade, eu vou praticá-lo ate ficar velha". Hoje a cacique de 47 anos, filha de mãe Bororo e pai Umutina, mãe de cinco filhos e avó de oito netos, lidera um grupo de 480 indígenas na aldeia Umutina, município de Barra do Bugre, no Mato Grosso.
Nos Jogos dos Povos Indígenas, que acontecem até o próximo dia 12, em Porto Nacional (TO), o povo Umutina tem a representação de 35 atletas comandados pela cacique Creuza. Os atletas disputam arco e flecha, cabo de força, arremesso de lança, futebol, natação e corrida.
http://www.funai.gov.br/ultimas/noticias/2_semestre_2011/novembro/un2011_11_07.html
Segundo a Cacique Creuza, o primeiro título recebido como a melhor atiradora indígena de arco e flecha - atividade tradicionalmente ligada ao sexo masculino, foi em 1988 , quando ela participou de um torneio na Chapada dos Guimarães (MT), competindo com índios e não índios. "O alvo era um peixe, eu podia fazer cinco tiros e fiz a maior soma de acertos na área do alvo", conta.
Ao substituir o ex-cacique Valdomiro Kalumizore, seu maior ídolo e incentivador para o esporte e para a política, Creuza logo começou sua luta em favor da comunidade. Em sete anos de liderança, a cacique conseguiu trazer muitos benefícios para a aldeia. Conseguiu levar energia elétrica, garantiu à única escola de ensino médio com professores indígenas e com 20 computadores ligados à internet. Creusa também conseguiu melhorar a área de saúde. Uma parceria com a Funasa garantiu atendimento médico in loco.
Creuza Umutina explica que para desempenhar a função de cacique, é preciso ter determinação e muita coragem, para enfrentar os problemas do cotidiano e lutar pelos interesses do seu povo. " Eu sei qual é o meu papel na comunidade, por isso, eu encaro os desafios de frente e não desanimo".
Ela ainda explica que o apoio das instituições é fundamental para se obter resultados positivos. "Eu não posso fazer nada sozinha, eu conto com a ajuda dos parceiros envolvidos com a política indigenista, e a Fundação Nacional do Índio (Funai), é uma instituição com quem eu posso contar, ela confia no meu trabalho e na medida do possível ela tem sempre nos atendido", declara a cacique.
O esporte fez toda a diferença na vida desta mulher guerreira. "O esporte mudou minha vida, me trouxe respeito e dignidade, eu vou praticá-lo ate ficar velha". Hoje a cacique de 47 anos, filha de mãe Bororo e pai Umutina, mãe de cinco filhos e avó de oito netos, lidera um grupo de 480 indígenas na aldeia Umutina, município de Barra do Bugre, no Mato Grosso.
Nos Jogos dos Povos Indígenas, que acontecem até o próximo dia 12, em Porto Nacional (TO), o povo Umutina tem a representação de 35 atletas comandados pela cacique Creuza. Os atletas disputam arco e flecha, cabo de força, arremesso de lança, futebol, natação e corrida.
http://www.funai.gov.br/ultimas/noticias/2_semestre_2011/novembro/un2011_11_07.html
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.